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Cai, cai tanajura tua mãe tá dura num balaio de Rapadura

Quem nunca ouviu essa rima, nas ruas do interior da Paraíba, e por que não dizer de todo o nordeste brasileiro. Todos os anos, nas primeiras chuvas e geralmente no mês de fevereiro, um dos sinais do agricultor é a saída das tanajuras que deixam seus formigueiros em busca de novo local para formar uma nova comunidade de formigas. Nos anos onde o pais não tinha uma situação econômica favorável como hoje, era uma das épocas mais esperadas,  pois as famílias faziam verdadeiros mutirões para pegar a famosa tanajura que depois de arrancar a cabeça e as assas iam para a frigideira com óleo e depois recebia o complemento, a faria de mandioca. O seu cheiro forte característico deixavam as crianças com saliva na boca, e vazia a alegria dos pais por poderem está oferecendo um mistura além de apenas o feijão e a farinha.
Hoje com as condições econômicas mais favoráveis e com os programas governamentais quase não se ver esta cena pelas ruas das cidades do interior. Mas o velho refrão nos transporta para o melhor tempo de nossas vidadas a primeira infância, apreciem a magica do banzo,
 Cai, Cai Tanajura tua mãe tá dura num balai de rapadura.
Por: Henrique Filho

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