Caso Henry: após covid-19, Monique segue em isolamento na prisão e alega ‘temer pela vida’
Rio – Monique Medeiros, mãe do menino Henry, continuará em uma cela individual no Instituto Penal Ismael Sirieiro, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, mesmo após o fim do período de isolamento obrigatório definido pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seap). A quarentena deveria acabar neste sábado (15).
Segundo a pasta, a medida foi adotada pois, a professora assinou um termo de seguro ao ingressar no sistema prisional, no dia 8 de abril, alegando temer pela própria vida caso fosse incluída no convívio coletivo. “A interna Monique Medeiros, como medida protetiva, está sozinha em uma cela após a mesma assinar um termo de seguro ao ingressar no sistema prisional”, disse a Seap.
Monique foi presa no dia 8 junto com o namorado, o vereador Dr. Jairinho (Sem partido) por atrapalhar as investigações da morte do menino Henry, filho da professora. A prisão temporária foi convertida em preventiva no último dia 07. A medida foi autorizada pela juíza Elizabeth Machado Louro, com a justificativa de que a soltura do casal reforçaria o risco à ordem pública e a paz social além da sensação de impunidade.
Durante o período presa, a professora chegou a escrever diversas cartas falando sobre seu relacionamento com Jairinho e com o filho, Henry. Ela também admite que mentiu durante depoimento e sugere que foi manipulada para contar ‘inverdades’. A defesa de Monique tentou que ela prestasse um novo depoimento, mas o Ministério Público deixou claro que a mãe de Henry só poderá contar a nova versão dos fatos durante o julgamento do caso.
Do portal O Dia
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