Adolescente suspeita de aplicar golpe do 'iPhone 15 a R$ 100' tem casa saqueada por vítimas em Manaus; VÍDEO

Uma adolescente, 17 anos, suspeita de aplicar golpes na internet teve a casa invadida em Manaus, na noite da quarta-feira (20). Várias vítimas da jovem saquearam a residência, localizada no bairro Flores, Zona Centro-Sul, segundo a Polícia Civil. Entre os golpes aplicados pela jovem, houve relatos de venda de aparelho celular de modelo iPhone 15 por apenas R$ 100.

Confira o vídeo:

Conforme as vítimas, a adolescente anunciava a venda de aparelhos celulares, eletrônicos e cosméticos em aplicativos de mensagens e redes sociais, porém ela não fazia a entrega.

Na noite de quarta, dezenas de pessoas enganadas pela jovem se reuniram e foram até a casa dela, onde saquearam o local. Pertences, eletrodomésticos e até produtos alimentícios foram levados do imóvel.

De acordo com a Polícia Civil, a invasão à casa da adolescente e os golpes aplicados por ela serão investigados pela Delegacia Especializada em Apuração de Atos Infracionais (DEAAI).

Entenda como a adolescente aplicava os golpes

Em entrevista ao g1, uma das vítimas contou que foi atraída pelos anúncios feitos pela adolescente por meio de uma conta no Instagram de uma loja que ela criou pelo próprio perfil da garota.

O g1 também obteve imagens de capturas de tela que mostram conversas da própria adolescente com os clientes em grupos de conversas no aplicativo do Whatsapp. Entre os produtos ofertados está o iPhone 15, no valor de R$ 100.

O aparelho, em loja oficial da marca, chega a custar, em média, R$ 13 mil.

"As vezes ela fazia live com promoções de cosméticos e perfumes de marca. Desta forma, ela conseguia pessoas para o grupo. Ela tinha, primeiro, um grupo que encheu, acho que era 1,5 mil pessoas, que é o limite do aplicativo. E aí ela criou um segundo grupo, que já tinha quinhentos e poucas pessoas. No começo ela entregava os produtos", relatou.

A vítima afirmou, ainda, que os problemas na entrega dos produtos iniciaram no começo do mês de março deste ano. Alguns clientes chegaram a ir até a residência da adolescente para buscar os pedidos.

"As pessoas iam à casa dela e pegavam os produtos. Não eram originais, mas eram aqueles de segunda linha. Ela vendia de tudo um pouco. Ela ia para Lethem, na Guiana, de onde trazia algumas mercadorias. E aí ela atraía esse povo vendendo tudo muito barato", completou a vítima que teve um prejuízo de R$ 500.

g1